Coberto por um espesso azul celestial
Olho-me aos panos de limpeza
Camuflado de falsas esperanças
Tentando de algum modo apagar
Aquilo que está embaixo da pele
Como se fosse uma espécie de pecado
Maldita seja a comarca desta peleja
Pois como se pode julgar o amor?
Se nada mais faço do que amar
Amar com loucura aquilo que desejo
Já não pode ser um ato de covardia
Está na cara que eu não sou o único
Quem deveria temer algo coletivo?
Enquanto a sociedade diz que não
A nova geração grita que sim
Chega de limites para a liberdade!
Na realidade banal de todos os séculos
Existe a hipocrisia dos que se dizem sãos
Eles criam um pecado de algo natural
Mas sempre se esquecem de se olhar no espelho.
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