quarta-feira, 8 de junho de 2011

SEM LÁGRIMAS




Sinto falta do vento frio congelando meu nariz
Das pessoas exóticas que encontrava pela avenida
Dos sonhos que eu pude sonhar enquanto caminhava
De todas as luzes brilhantes que meus olhos podiam ver

Sinto falta da cor vibrante do natal passado
Do modo de vida incomum que eu pude levar
Dos momentos lúcidos de liberdade gratuita  
De estar no caminho certo mesmo sem saber a direção

Sinto mais falta de mim mesmo afinal
Do abismo que eram minhas emoções
Dos batimentos cardíacos acelerados
De me sentir como uma criança descobrindo o mundo

Sei que não há formulas para o que desejo
Vai além de qualquer explicação que eu possa dar
É um misto de liberdade e realização pessoal
É o não perder a esperança nos meus sonhos
É o viver cada dia como se fosse o único
Sem precisar de lágrimas para ser intenso.

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