quinta-feira, 3 de novembro de 2011

AMNÉSIA



O sentimento que brota do meu peito
Escorre pelos meus olhos em lágrimas
Foram dias de uma tristeza incomum
Algo que eu nunca havia sentido antes

Estive ao lado de um amor verdadeiro
Que ficou confuso pelos meus erros
Estive pensando o que poderia fazer
Mas todo o desfecho já estava feito
Minuciosamente ensaiado...

Não adiantavam mais palavras
Não existia uma máquina do tempo
Não era possível reverter o processo
Não havia mais nada pela frente...

O amor precisava ser superado!

De todas as lembranças do passado
Você talvez seja a mais bonita
E é por isso que preciso te matar
Arrancar-te do meu peito machucado
Apagando qualquer resquício da mente
Como em uma espécie de amnésia
Você deixará de existir para mim.

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