Não há mais controle de emoções
Meu peito parece sufocar o coração
Sinto punhaladas em minhas costas
Um frio na barriga como se fosse o fim
E minhas lágrimas não param de correr
Um dia poderão entender o que sinto...
Depois da escuridão veio o frio
E nada mais fez sentido algum
Porque eu não vejo luz no meu túnel
Alimento-me de lembranças vazias
Que espero que aconteçam um dia
É que às vezes dá uma saudade...
Sinto falta do que é incomum
Das coisas banais da loucura alheia
Pois me vejo em sorrisos alegres
De pessoas que nunca vi por aqui
Sinto falta do que é insano
Dos olhos famintos de vitória
Do caminhar livre da realização
Preciso libertar o que sinto...
Mas não me punam por minha loucura
Repressão é o que menos preciso agora
Pois não se pode explicar o destino
E eu sou mais um errante do tempo
Que tropeça buscando felicidades
Tirando as palavras da amargura
Na tentativa bizarra de se fazer entender
Eu já não posso evitar a saudade...
Minha alma chora uma solidão desconhecida
Pois não há ninguém que a distraia
Nem mesmo algo que a sufoque
Entrego-me a incerteza de mais um dia
Como se tudo fosse mudar ao acaso
Saudades daquilo que ainda nem vivi... Por que isso?
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